segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Consciência Obscura


Como não escrevi sobre o Dia Nacional da Consciência Negra, deixo uma charge do Carlos Latuff (o link para o site dele está na lista dos Toques Divinos), que expressa de algum modo o que penso acerca da igualdade racial no Brasil.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Frases que marcaram época...

...e com algumas tentou-se mudar o mundo:

O sonho acabou. (John Lennon)

Hail, Hiltler! (Saudação nazista)

Proletários de todos os países, uni-vos! (Marx & Engels, no Manifesto Comunista)

Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria. (Machado de Assis, em Memórias Póstumas de Brás Cubas)

Deus está morto. (Friedrich Nietzsche)

O Estado não é uma ampliação do círculo familiar. (Sérgio Buarque de Hollanda, em Raízes do Brasil)

Só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. (Oswald de Andrade, no Manifesto Antropófago)

Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. (Gonçalves Dias, na Canção do Exílio)

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas . (Antoine de Saint-Exupéry, em O Pequeno Príncipe)

É proibido proibir. ( Caetanto Veloso)

Diretas já!

Ama teu próximo como a ti mesmo. (Jesus Cristo, nos evangelhos)

Um dia o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão. (Antonio Conselheiro)

É um pequeno passo para um homem, mas um passo gigantesco para a humanidade. (Neil Armstrong)

Só sei que nada sei. (Sócrates)

Vim, vi, venci. (Júlio César)

Paz e Amor. (Lema hippie)

O nordestino é antes de tudo um forte. (Euclides da Cunha)

Lula lá é a esperança...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Corvos, escrivaninhas e um absurdo


"Por que um corvo é parecido com uma escrivaninha?", pergunta o Chapeleiro à Alice, aquela do País das Maravilhas. Como todos aqueles que já leram o clássico de Lewis Caroll, também assustei-me com a charada, bem como fiquei um tanto frustrado pelo fato de o propositor não revelar o segredo.

Para mim, corvo e escrivaninha não possuem quaisquer semelhanças, senão em alguns casos à exceção da cor preta. Se a escrivaninha for amarela, perde-se a conexão. Alice foi embora sem resposta.

Eu estou a todo instante sem entender as tantas charadas da vida. Uma delas, o amor. Como esse substantivo concreto se tornou abstrato, quase indispensável? Possivelmente "aquele amor" é uma brincadeira de mau gosto, que jamais superará o fraterno e o respeito. Ou haverá mesmo uma ligação verossímil entre corvos e escrivaninhas?

O amor é fogo que arde sem se ver, absurdamente.